segunda-feira, 8 de setembro de 2014
Não mais que uma pétala
Creio estar na China,
ser o mapa e o território da China
(e os limites impostos pelo momento)
Réstias de estrelas esquecidas,
lágrimas trancafiadas,
sentimentos fios de arame,
galhos de roseiras
apinhados de espinhos iluminados
circundam meu ser rastejante,
o homem ofídio move-se,
crava nas horas presas e escamas,
no núcleo da flor,
a irmã flauta o encanta
Os não limites trafegam
dentro das folhas minhas,
do outro lado dessa fictícia porta,
há um pasto repleto de colares,
de guirlandas de cores, de pétalas,
sou uma pétala,
não mais que uma pétala
( edu planchêz )
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